Atualizado em 24 de abril de 2023 às 01h04
As culturas da soja e do milho são uma das mais importantes do mundo, sendo cultivadas em grande escala em diversos países. No entanto, a produção desses grãos é frequentemente afetada por pragas e doenças, o que pode resultar em perdas significativas na produção e aumento dos custos no combate desses insetos.
Neste cenário, o controle biológico surge como uma alternativa promissora, em associação com defensivos químicos, para se obter ganhos de eficiência nos resultados de combate às pragas e doenças e reduzir a possibilidade do desenvolvimento de resistências. Tudo isso com bons custos operacionais.
Nesse conteúdo você compreenderá o potencial de uso do controle biológico na cultura da soja e do milho e o motivo pelo qual a técnica representa um avanço na tecnologia agrícola. Acompanhe!
A adoção do controle biológico na cultura da soja apresenta alta eficácia contra a maioria das pragas, sendo possível fazer o uso combinado de outras técnicas de manejo para maximizar o desempenho, por exemplo, o controle de pragas subterrâneas. Confira abaixo a gama de espécies que podem ser combatidas por meio dos agentes naturais.
Os percevejos são considerados uma das principais pragas das culturas da soja e milho. A espécie se alimenta da seiva da planta inserindo o rostro (peça bucal alongada) nas folhas, grãos, caule, raízes e grãos.
Esse ataque pode causar diversos danos, dentre eles: retardamento da maturação, com retenção foliar e permanência das hastes verdes, dificultando a colheita e a transmissão e, a propagação do fungo Nematospora Coryli Peglion que causa a necrose do tecido do vegetal.
Os bioinseticidas à base do fungo Beauveria Bassiana apresentam alta eficácia no controle do percevejo. Além disso, você pode utilizá-lo em conjunto com os defensivos químicos para potencializar os efeitos. Porém, lembre-se de consultar as tabelas de compatibilidade.
A mosca-branca (Bemisia tabaci) é outra praga que se alimenta da seiva, atacando variadas culturas, incluindo a soja, algodão, feijão, uva, entre outros.
Com isso, além de prejudicar o desenvolvimento sadio das plantas, ela pode transmitir uma série de microorganismos patogênicos causadores de doenças, como o geminivírus e o vírus do mosaico (comum, anão, crespo e dourado).
Elas são difíceis de controlar, pois podem desenvolver rapidamente resistência aos pesticidas. Portanto, o uso dos agentes biológicos em conjunto com outras técnicas de manejo é essencial para o controle efetivo da mosca-branca. Para isso, você pode fazer o uso de vespas parasitoides ou utilizar bioinseticidas à base de Beauveria.
O ácaro rajado (Tetranychus urticae) é uma praga comum na cultura da soja. Eles causam danos diretos às plantas ao se alimentarem da seiva. Em suma, eles prejudicam o crescimento sadio do vegetal e fazem com que as folhas fiquem amareladas e enroladas.
Além da rotação da cultura, o uso de acaricidas, normalmente, geram bons resultados, assim como o uso de inseticidas biológicos como a Beauveria Oligos.
Outra grande vantagem de adotar o bioinseticida no controle do ácaro é a ação seletiva dos agentes biológicos que preservam os inimigos naturais, como a joaninha, que são predadoras naturais da praga.
Os corós ou pãos-de-galinha causam danos diretos às plantas, atacando as raízes, e consequentemente, reduz o crescimento e a produção da lavoura.
São muito difíceis de se controlar, demandando produtos de alta toxicidade, mas o controle biológico, através de fungos entomopatogênicos têm se mostrado uma alternativa viável, operacional e economicamente.
Leia também: Pragas da soja: conheça as 10 principais e como combatê-las!
O controle biológico é uma alternativa sustentável e eficiente para o manejo de pragas na cultura do milho. Além de contribuir para a preservação do meio ambiente e a saúde humana, o método pode ser uma estratégia de baixo custo para o produtor.
Veja abaixo algumas das pragas que podem ser manejadas por meio do controle biológico na cultura do milho:
Cigarrinha do milho (Baldutus maidis) é uma praga que ataca as plantas sugando a seiva e causando danos diretos às plantas. Além disso, elas também podem transmitir doenças, como o enfezamento do milho, enfermidade causada pelos organismos Spiroplasma kunkelli (enfezamento pálido) e fitoplasma (enfezamento vermelho).
O controle biológico da cigarrinha do milho pode ser feito por meio de insetos predadores, como vespas parasitoides que se alimentam das cigarrinhas, ou através de bioinseticidas à base de fungos como a Beauveria Oligos (Beauve100).
O pulgão do milho (Rhopalosiphum maidis) é uma das principais pragas da cultura do milho em todo o mundo. Normalmente as populações do inseto ficam sobre as folhas se alimentando da seiva das plantas, o que pode causar murchamento das mesmas, principalmente na época da seca.
Além disso, assim como a cigarrinha do milho, essa espécie de pulgão transmite microorganismos patogênicos, como o vírus do mosaico. Dessa forma, se não controlada, a praga pode causar danos expressivos à lavoura.
O controle biológico tem se mostrado uma alternativa eficaz e sustentável para o manejo do pulgão do milho.
A lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) é um inseto polífago com grande potencial de danos, principalmente à cultura do milho. Isso porque o uso desenfreado de alguns defensivos reduziu a população de inimigos naturais da praga, além de torná-la resistente aos pesticidas.
Esse inseto se alimenta das folhas e se aloja no cartucho da planta, prejudicando diretamente a produtividade da lavoura.
O controle biológico é uma estratégia eficaz e sustentável para o controle da lagarta-do-cartucho na cultura do milho.
O controle biológico apresenta diversas vantagens na cultura da soja e do milho, algumas delas são:
O potencial do uso de controle biológico nas culturas da soja e milho é enorme. Essa técnica é mais sustentável economicamente e ambientalmente mais amigável.
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