Atualizado em 26 de setembro de 2022 às 10h09
Você está sofrendo com pragas em sua plantação de algodão e não sabe como fazer o controle biológico?
Confira nesse conteúdo como realizar essa tarefa!
Considerada a principal praga do algodão, as larvas se desenvolvem no interior de botões e das maçãs. Na forma adulta é encontrada em flores abertas ou protegidos pelas brácteas.
O principal prejuízo é a queda de botões florais atacados, caracterizados pela presença de perfurações de alimentação da praga, além da destruição de fibras e sementes dentro dos capulhos atacados.
Uma das principais medidas é o plantio-isca, que atrai e elimina os bicudos com inseticidas antes do cultivo definitivo. Como forma de controle químico, é recomendado o uso de inseticidas. Dica: antecipe o preparo do solo em pelo menos 40 dias. Isso faz com que sejam eliminados os refúgios do bicudo, desalojando-os da área.
⚠ Importante escolher inseticidas seletivos ou defensivos naturais!
Após a colheita, deve-se eliminar os restos culturais e assim não proporcionar a praga condições de alimentação e refúgio, reduzindo a infestação nos cultivos subsequentes.
A broca da raiz faz galerias na região do colo das plantas. Nesses locais as fêmeas criam orifícios e depositam seus ovos. Causam danos do murchamento das plantas novas e nas mais desenvolvidas apresentam folhas avermelhadas e murchas.
⚠ Solo úmido e áreas de baixada, assim como locais de plantio direto e que não se fez a destruição de restos culturais, favorecem o surgimento da praga.
O controle da broca da raiz pode ser realizado integrando os métodos culturais e químicos.
Considerado como a praga do século, é uma espécie presente durante todo ano agrícola. Com aproximadamente 1 mm de comprimento, possui 4 estágios de ninfa, sendo o primeiro móvel.
Os danos no algodão podem ser diretos, como: sucção de seiva que pode resultar no enrolamento de folhas jovens e a formação de uma substância açucarada (mela ou honeydew), comprometendo diretamente a qualidade da fibra devido o desenvolvimento de um fungo conhecido como fumagina.
E também causa dano indireto, pois a mosca-branca é vetor da virose “mosaico comum” do algodoeiro e quando as plantas são infectadas, podem apresentar redução no porte e na capacidade fotossintética.
⚠ Tempo quente, nublado e relativamente úmido, além da ausência de inimigos naturais, são condições ideias para o desenvolvimento e multiplicação da mosca-branca.
O seu controle pode ser realizado por meio de aplicações foliares do inseticida biológico Beauveria Oligos®, isoladamente ou em combinação com inseticidas químicos.
Uma das principais pragas do algodão. Surge no início da cultura e uma fêmea pode originar até 100 ninfas em 10 dias. É um inseto que se apresenta desde o amarelo-claro até o verde-escuro.
Normalmente, eles se localizam na face inferior (abaxial) das folhas e nos brotos novos das plantas onde sugam a seiva.
Causam sintomas como: folhas dos ponteiros enrugadas, enroladas ou encarquilhadas, brotos deformados e presença de mela nas folhas inferiores por consequência da sucção contínua da seiva.
Pode também ocorrer a transmissão de viroses como o “vermelhão” e “mosaico das nervuras”.
⚠ Tempo quente, nublado e relativamente úmidos são condições ideias para o desenvolvimento dos pulgões, além da ausência de inimigos naturais.
O nível populacional tolerado do pulgão é de 1 por cm2 de folha em média, valores acima deste estimado exigem a pulverização de inseticidas.
Para um bom desempenho do cultivo, o controle dos pulgões deve ser feito até 60 dias a partir da emergência das plantas, e retomado próximo ao final do ciclo da cultura para impedir a formação de fumagina e a perda de qualidade da fibra. Seu controle pode feito por meio de inseticidas químicos.
A Oligos Biotec tem o propósito de fornecer produtos para oferecer ganhos de produtividade, baixo risco ao desenvolvimento de resistência das pragas, com respeito ao agricultor, ao meio ambiente e ao consumidor!
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