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Como o Manejo Integrado de Doenças pode reduzir custos no seu cultivo

Homem realizando manejo integrado de doenças em lavoura.

O Manejo Integrado de Doenças é um assunto cada vez mais debatido entre os produtores brasileiros. Isso deve-se ao fato de que, a técnica apresenta resultados eficientes no aumento da produtividade e na diminuição de gastos com insumos agrícolas.

Veja neste conteúdo como o MID é uma estratégia economicamente viável e sustentável, uma vez que a técnica ajuda a reduzir custos no seu cultivo. Excelente leitura!

O que é o Manejo Integrado de Doenças

O Manejo Integrado de Doenças (MID) é uma estratégia que visa controlar as enfermidades nas lavouras de forma eficiente e sustentável, reduzindo o impacto ambiental e os custos para o produtor. Para isso utiliza-se tanto técnicas de prevenção quanto de controle, como as seguintes:

  • Rotação de princípios ativos, evitando o uso seguido do mesmo produto;
  • Utilização de sementes sadias, certificadas e tratadas;
  • Realização do plantio e semeadura em épocas mais adequadas;
  • Uso de defensivos químicos e biológicos;
  • Adubação equilibrada. Entre muitos outros.

Vale destacar que, assim como o Manejo Integrado de Pragas (MIP), o MID tem como objetivo manter a ameaça no campo abaixo do nível de dano econômico (NDE). Portanto, as medidas são aplicadas muito antes que o ataque das doenças atinja o nível de controle (NC), o que a torna uma estratégia sustentável.

De que maneira o Manejo Integrado de Doenças agrega valor?

O MID não somente contribui na prevenção do surgimento de doenças, mas também ajuda a diminuir os gastos associados ao controle das pragas transmissoras.

Aqui estão algumas maneiras pelas quais o Manejo Integrado de Doenças pode reduzir custos no seu cultivo:

Diagnóstico e monitoramento das doenças

O primeiro passo para o Manejo Integrado de Doenças é estabelecer o diagnóstico correto das enfermidades que podem afetar as plantas. Para isso, é necessário monitorar as lavouras constantemente, buscando sinais de infestação.

São várias as técnicas de monitoramento, que vão desde a utilização de plantas mais sensíveis posicionadas estrategicamente e que mostram o início do ataque da doença antes da cultura ser afetada, visitas periódicas à lavoura, verificação de presença de ramos atacados precocemente.

E mais recentemente o uso de drones agrícolas e imagens de satélite, que em associação com softwares de monitoramento, métodos que têm se desenvolvido muito e se tornando cada vez mais eficazes para levantar os dados sobre o grau de infestação das doenças, bem como a densidade da população de pragas.

Após levantar esses dados, o produtor consegue tomar as melhores decisões em relação às práticas de manejo a serem adotadas e ajuda a planejar as atividades de maneira mais eficiente.

Práticas culturais adequadas

Como explicamos antes, o MID adota diferentes técnicas de controle de doenças, como rotação de cultura, adubação equilibrada, semeadura em épocas mais favoráveis, uso de agentes naturais, eliminação de plantas hospedeiras, entre outros.

Tais estratégias, quando trabalhadas em conjunto e de forma adequada, proporcionam resultados mais assertivos, o que pode reduzir a necessidade do uso de pesticidas. Esse fator pode resultar em uma economia significativa ao produtor.

Uso de cultivares resistentes

São plantas desenvolvidas por meio de melhoramento genético convencional ou por biotecnologia (OGM). Onde se busca, além da resistência ou tolerância a pragas e doenças, plantas mais adaptadas às condições de cada região produtora, mais produtivas, mais precoces e com características mais valorizadas pelo consumidor, como cor, textura, sabor e tempo de prateleira.

Diminuição da resistência de pragas

O controle químico é uma prática que envolve a aplicação de agroquímicos para o combate de insetos transmissores de doenças. Embora seja uma técnica eficaz, o uso indiscriminado desse tipo de soluções pode gerar problemas ambientais e resistência das pragas.

Com o MID, além de usar os agroquímicos de forma mais racional, há uma redução na possibilidade de as pragas desenvolverem resistência aos inseticidas.

Controle biológico

O controle biológico é uma técnica que utiliza organismos vivos para combater pragas ou doenças nas lavouras. A estratégia inclui a utilização de agentes naturais, como predadores, parasitóides e fungos que combatem as ameaças.

Ao adotar o controle biológico, os produtores podem reduzir a necessidade de pesticidas e outros produtos químicos no combate de doenças.

Além disso, outro grande benefício do uso de agentes biológicos nas lavouras é o favorecimento de inimigos naturais, por possuírem ação seletiva e ainda contribui para que as pragas não desenvolvam resistência a defensivos.

As vantagens proporcionadas pelo Manejo Integrado de Doenças

Racionalização dos custos de produção: devido à adoção de práticas mais eficientes para cada situação.

Construção de um ambiente mais equilibrado e resistente: melhora o equilíbrio do ambiente de produção.

Ganhos de produtividade: o controle efetivo de doenças na lavoura, certamente, impactará positivamente no aumento da produtividade.

Maior rentabilidade: racionalizar os custos de produção e aumentar a produtividade.

Assim, com a adoção das técnicas preconizadas no MID, pode-se obter uma maior racionalização dos custos de produção e ganhos em produtividade. Logo, adotar o MID é uma estratégia que contribui para a sustentabilidade e longevidade do seu negócio.

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