Atualizado em 11 de novembro de 2021 às 02h11
Apesar dos pesticidas e químicos agrícolas resolverem muitos problemas referentes à infestação de pragas, eles podem trazer alguns danos na qualidade do produto que está sendo produzido. Cada vez mais os produtores têm se conscientizado a respeito de uma agricultura mais saudável e optando por soluções mais sustentáveis no combate às pragas.
Uma das opções mais viabilizadas são os defensivos agrícolas. Quando combinados a outras técnicas, os defensivos agrícolas se mostram muito eficientes na proteção das culturas e bom desenvolvimento anti pragas. Por isso, a Oligos preparou um conteúdo exclusivo sobre eles para informar mais a respeito.
São produtos químicos, físicos ou biológicos usados para realizar o controle de seres vivos considerados pragas e podem ser nocivos á saúde humana, animal e das plantas. Estes produtos também são conhecidos por agrotóxicos.
Em muitos casos, os defensivos agrícolas são utilizados no manejo biológico de pragas e no chamado Manejo Integrado de Pragas, o MIP. A Oligos Biotec opta por ambos os métodos para realizar o controle de indivíduos nas lavouras.
Controle biológico: É o uso de predadores naturais das pragas para mantê-las com infestação abaixo do nível de dano econômico. Pode-se usar insetos predadores, parasitoides, fungos, bactérias e Baculovírus. Dita como a forma mais sadia de lidar com o problema, o método seguro ao meio ambiente e as pessoas.
MIP – Manejo Integrado de Pragas: É o método composto por um conjunto de técnicas que buscam reduzir a infestação das pragas a níveis aceitáveis nas lavouras. Essa metodologia pode gerar grande economia, em função do monitoramento constante das plantações, racionalizando as aplicações de defensivos.
É importante lembrar que o agricultor não pode aplicar os defensivos livremente na plantação. Fazendo uma breve comparação, estes produtos são como medicamentos, por tanto, necessitam de uma prescrição. O chamado receituário agronômico deve ser redigido por um engenheiro-agrônomo para melhor adequar aos padrões. Dentro desse documento devem constar informações como:
A melhor fonte sempre é um órgão legal, nesse caso, trata-se do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o MAPA. Ao notar que o uso de defensivos é a melhor solução para pragas agrícolas, o produtor deve consultar o Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (Agrofit) no site do MAPA. Nele, estão listados os defensivos biológicos e químicos registrados para diferentes tipos de lavouras, as categorias de pragas controladas pelo produto e a dose ideal.
O modo de pesquisa pode ser feito por meio do nome da praga, ingredientes ativos e produtos formulados. Também é necessário fazer um acompanhamento junto a um engenheiro-agrônomo para que o mesmo faça a prescrição do produto antes de ser adquirido.
Assim como medicamentos, os defensivos agrícolas também possuem classificações que devem ser respeitadas conforme o tipo de praga que controlam, mecanismos de ação, periculosidade ambiental e toxicologia animal.
Inseticidas: controlam insetos e são feitos à base de substâncias químicas ou agentes biológicos.
Acaricidas: controlam ácaros.
Fungicidas: combatem fungos causadores de doenças na lavoura tendo em sua composição agentes biológicos, físicos e químicos.
Nematicidas: agentes defensivos usados no controle de vermes parasitas de plantas.
Herbicidas: produtos utilizados para impedir ou eliminar o crescimento de ervas daninhas.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), existem quatro níveis de toxicidade aos quais os defensivos devem ser classificados, cada um de acordo com suas propriedades.
Estas informações podem ser encontradas no rótulo do produto comercial, onde deve constar uma faixa da respectiva cor indicando a classe toxicológica. É importante ler e compreender de forma criteriosa antes de manusear o material. Os níveis são:
A caveira só estará presente nas categorias (1), (2) e (3)
A avaliação toxicológica é feita através de estudos relacionados ao risco de irritações dos olhos, pele e inalação por conta da exposição aos produtos. Além disso, também são feitas observações clínicas relacionadas ao risco de causar câncer, mutações ou problemas reprodutivos. Caso o produto apresente algum risco, ele não pode ser registrado nem comercializado.
O primeiro ponto a se lembrar é o uso correto do Equipamento de Proteção Individual (EPI) durante todo o processo de preparo, manuseio e aplicação do produto. Os principais componentes do equipamento são bonés árabe, viseira facial, respirador, avental, luvas, calças em não tecido, botas e jaleco.
A Oligos Biotec é uma empresa que valoriza as boas práticas e proteção ao meio ambiente. Para fazer o controle de pragas, optamos sempre por métodos como MIP e o controle biológico, assegurando qualidade, comprovação e aprovação. Para produtores que desejam utilizar defensivos agrícolas sem agredir o meio, trouxemos uma solução.
O Beauveria Oligos® é um dos nossos produtos! É um inseticida e acaricida biológico à base de Beauveria bassiana – isolado IBCB 66. Também é um fungo entomopatogênico, sendo um pouco mais generalista, causando doenças em diferentes insetos-praga, levando-os à morte, sem poluir o meio ambiente. Produto com eficiência agronômica comprovada, podendo ser utilizado em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico.
Inseticida Biológico à base de Metarhizium anisopliae – isolado IBCB 425. É um fungo entomopatogênico, ou seja, causa doença em insetos-praga, levando-os à morte, sem poluir o meio ambiente. Produto com eficiência agronômica comprovada, podendo ser utilizado em qualquer cultura com ocorrência do alvo biológico.
A Oligos Biotec nasceu com o propósito de fornecer produtos para uma agricultura sustentável econômica e ambientalmente.
Para tanto, oferecer ganhos de produtividade, baixo risco ao desenvolvimento de resistência das pragas, com respeito ao agricultor, ao meio ambiente e ao consumidor, são premissas inegociáveis para nossa equipe, que há mais de 10 anos vem se especializando e se reinventando.
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