Atualizado em 8 de setembro de 2022 às 02h09
As pragas da soja são grandes ameaças à cultura dos grãos. Além de reduzir drasticamente a produção, elas também podem transmitir doenças que afetam a qualidade do produto final.
No Brasil, existe uma grande variedade de organismos que atacam a cultura da soja, dentre elas as lagartas, percevejos, besouros, moscas e ácaros. O controle tardio e o uso indevido de inseticidas também contribuem nos prejuízos.
No entanto, apesar das inúmeras espécies de pragas e doenças da soja, o Brasil é uma potência mundial no plantio do grão. De acordo com o dados da Conab (Companhia de Nacional de Abastecimento) o País produziu 135,409 milhões de toneladas nas safras de 2020 e 2021.
Dessa forma, fica evidente a importância do manejo eficaz dos insetos-praga que atacam essa cultura.
São diversas as pragas que podem reduzir ou prejudicar parcialmente as lavouras. Confira a lista com os as principais pragas da soja:
Apesar da lista ser longa, existem métodos eficazes de controlá-las. Continue com a leitura para conhecer os principais insetos que atacam a cultura da soja, os danos que elas causam e a melhor forma de manejá-la.
A lagarta da soja é um dos organismos que mais prejudicam a cultura dos grãos. O inseto tem coloração verde-claro e quando se alimenta de forma precária, ficam pretas com listras brancas, pois sofrem uma modificação biológica.
Elas têm quatro pares de pernas abdominais e possuem hábito noturno. Durante o dia permanecem em locais com sombras. Seu ciclo biológico dura cerca de 1 mês e nesse período podem gerar grandes estragos.
Na fase inicial, a lagarta da soja costuma raspar as folhas, causando manchas e perfurações nas plantas. Depois de atingir certa idade, o inseto passa a se alimentar mais e caso não seja controlado, pode consumir uma área de cerca de 100 cm². Uma lavoura infestada por essa praga, pode ter a produtividade parcialmente prejudicada.
A melhor forma de combater a lagarta da soja é por meio do Manejo Integrado de Pragas (MIP), conjunto de tecnologias aplicados harmonicamente para conter o organismo.
O objetivo principal desse método é manter as pragas abaixo do nível de dano econômico (NDE), aplicando inseticidas somente quando é necessário.
Assim, além de causar menos impactos ao meio ambiente, evita-se que os organismos criem resistência contra os compostos e preserva-se os inimigos naturais.
A espécie foi observada inicialmente na cultura do milho (por isso o nome), porém ao longo do tempo essa praga vem ampliando seu espectro de espécies atacadas e ocorre também nas lavouras de soja, algodão, arroz, pastagens entre outras.
Por ser uma espécie canibal, geralmente são encontrados poucos insetos por plantas. Ela costuma ter na cabeça, uma marca em formato de “Y” invertido e sua coloração pode variar entre verde, preta ou marrom. Ela pode ocorrer tanto no estágio inicial da cultura, quanto no estágio mais avançado.
Corte de folhas, danos e derrubada de vagens podem gerar reduções de produtividade de 5 a 10 sc/ha.
O Sistema de Plantio Direto (SPD), é o método que favorece o controle de pragas da lavoura por influenciar positivamente na entomofauna dos solos. O controle é feito com a aplicação de inseticidas quando detectada a presença da praga na área.
Essa praga da soja também é conhecida como broca-do-solo e tem causado grandes prejuízos aos sojicultores, principalmente em solos arenosos e em anos de estiagens mais longas.
A lagarta elasmo costuma atacar na fase inicial, logo depois da germinação da soja. O período de estragos pode chegar de 30 a 40 dias, afetando a produtividade através da redução do stand.
Geralmente, essa praga está presente no solo antes da instalação da cultura, por isso, ter conhecimento da existência dela nas lavouras vizinhas é um ótimo método de planejar o controle.
Os solos sob sistemas de semeaduras diretas sofrem menos com essa praga, pois retém mais umidade. As regiões com bastante ocorrência de fogos nas entressafras são suscetíveis a sofrerem mais ataques, visto que a prática favorece o desenvolvimento da lagarta.
Essa praga da soja é fácil de identificar, pois ela se desloca dobrando o corpo para cima. No Brasil, ela tem se tornado um grande problema na cultura dos grãos, pois além de atacar isoladamente, em certos casos, associa-se a lagarta da soja.
A lagarta-falsa-medideira costuma atacar principalmente na fase reprodutiva da cultura, podendo causar uma intensa desfolha da soja.
Inicialmente elas raspam as folhas, causando pequenas manchas claras. Conforme vão crescendo, destroem completamente as folhas e danificam até as hastes mais finas.
O manejo químico desse inseto é indicado somente quando for encontrado em média 40 lagartas grandes (de 1,5 cm ou mais) por pano de batida. Recomenda-se produtos específicos para cada tipo de cultura.
A mosca-branca é uma praga polífaga e se alimenta de uma ampla variedade de fontes, por isso, causam grandes prejuízos à diversas culturas, entre elas a soja, feijão, algodão, abobrinha, pepino, melão e muitas outras. Os adultos medem em média 0,8mm de comprimento e geralmente possuem coloração branca e corpo amarelo.
Essa praga é um inseto sugador que transmite vírus entre diversas plantas. Na cultura da soja, os danos são causados tanto pelos adultos, quanto pelas ninfas, na fase vegetativa e reprodutiva da cultura. Dependendo do grau da infestação, a mosca-branca pode reduzir a produtividade de uma lavoura de 20% a 100%.
O manejo da mosca-branca pode ser feito por meio do tratamento de sementes com inseticidas carbamatos sistêmicos ou sistêmico granulado no sulco de plantio. Outra excelente forma de combate-la é por meio do controle biológico.
A Oligos Biotec disponibiliza os inseticidas Beauveria Oligos e Metarhizium Oligos. Ambos os produtos têm eficácia agronômica comprovada e podem ser utilizados em qualquer cultura com ocorrência de mosca-branca e outras pragas.
Além disso, os inseticidas biológicos da Oligos, ajudam a preservar o meio ambiente, possuem ação seletiva e não agridem os inimigos naturais e ainda oferecem baixo risco ao aplicador. Para saber mais, entre em contato com os nossos consultores pelo canal de WhatsApp!
Os corós são larvas com corpos encurvados em formato “C”. Geralmente tem coloração branca e cabeça marrom. Esse tipo de inseto-praga se divide em 3 grandes espécies que afetam diferentes culturas:
Apesar de existiram diversas espécies, eles afetam as lavouras de forma semelhante.
Os corós se alimentam das raízes da soja e faz com que as plantas sequem e morram pela destruição de plântulas. Os danos ocorrem a partir de 5 corós/m2 e em altas infestações podem causar até a perda total da lavoura.
Existem diversos métodos de manejar os corós. Entre eles, armadilhas luminosas para capturar os insetos adultos, controle químico, controle preventivo alterando a época da semeadura com implementos agrícolas adequados e por meio do controle biológicos.
Existem diversas espécies de percevejos considerados pragas da soja. Entre eles, o percevejo-verde é um dos que causam bastante prejuízos às lavouras de grãos. Tem como fonte de alimento preferida as vagens da soja e se desenvolvem com facilidade em regiões subtropicais.
Ao se alimentar, eles liberam toxinas e danificam os grãos, com isso as sojas atingidas tornam-se deformadas. Além disso, o buraco feito por eles, favorecem a entrada de fungos e bactérias, prejudicando ainda mais as plantações.
Os percevejos-verdes também atacam as sementes e impactam diretamente no potencial germinativo das lavouras.
Assim como as lagartas da soja, a melhor forma de combater essa praga da soja é através do Manejo Integrado de Pragas (MIP), utilizando um conjunto de técnicas com controle químico, biológico e cultural.
Para adotar agentes biológicos na estratégia de manejo e tratos culturais, é importante utilizar produtos compatíveis com os compostos químicos que estavam sendo aplicados anteriormente. Para certificar a compatibilidade acesse a tabela da Oligos.
Embora esse inseto-praga ocorra em maior parta das regiões do Brasil, ele tem surgido com frequência nas lavouras da região do cerrado. Assim como a mosca-branca, esse organismo é polífago, ou seja, se alimentam de diversas fontes, incluindo a soja, milho, algodão e pastagens.
O percevejo-castanho costuma atacar nas partes profundas do solo, podendo estar em 30cm ou mais de profundidade, o que dificulta ser identificado pelos agricultores.
Tanto as ninfas, quantos os adultos causam muitos danos às lavouras, pois se alimentam da seiva das raízes, o que causa o subdesenvolvimento das plantas.
O controle biológico com o fungo entomopatogênico tem apresentado excelentes resultados. Ao atingir o inseto, o esporo do fungo germina e penetra em seu corpo pela cutícula, atingindo os órgãos internos. Durante o processo, a substâncias levam o hospedeiro à morte.
O bioinseticida Metarhizium Oligos tem eficácia comprovada e é bastante indicado para o manejo do percevejo-castanho.
Também conhecido como tamanduá, o bicudo-da-soja é um besouro com coloração preta e manchas laranjadas na parte superior. O adulto pode chegar a 8mm de comprimento e é uma das pragas da soja mais difíceis de serem controladas O inseto tem ocorrido com frequência nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
No estágio mais desenvolvido costuma desfiar o tecido do caule, danificando as plantas. Quando a infestação é muito grande e ocorre na parte inicial da cultura, os danos podem ser irreversíveis e causar a perda de 100% das lavouras.
Atualmente, o método mais eficaz de controle dessa praga é através da rotação de culturas, técnica que consiste em alternar os tipos de plantios em uma área por um certo período. Para aumentar eficácia do manejo é preciso também associar-se a outras estratégias como controle químico e plantas-iscas.
Existe uma variedade de ácaros que atacam a cultura da soja. Podemos citar 4 espécies principais:
Os ácaros afetam não somente a cultura da soja, mas atacam também as lavouras de algodão, feijão, citros, hortaliças entre outros.
Prejuízos
Geralmente eles ficam na parte de baixo das folhas, onde se protegem e se alimentam, prejudicando o desenvolvimento sadio da planta.
Controle
Além da rotação da cultura, o uso de acaricidas registrados em conjunto com o controle químico costumam gerar bons resultados, assim como o uso de inseticidas biológicos como a Beauveria Oligos.
Outro fator importante no manejo dos ácaros é a ação dos inimigos naturais, como a joaninha que são predadoras naturais da praga.
A Oligos Biotec nasceu com o propósito de fornecer produtos para uma agricultura sustentável econômica e ambientalmente.
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